quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Assembleia Ampliada do CONSER é concluída com manhã de oração e partilha

O último dia começou com a Missa com Laudes, que foi presidida por Dom Emanuel Messias de Oliveira, bispo de Caratinga (MG), e concelebrada por Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba (MG) e Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R, arcebispo de Pouso Alegre (MG). Dom Hugo María Van Steekelenburg, O.F.M., bispo emérito de Almenara (MG), esteve presente na Casa de Retiros São José, para acompanhar a programação desta quinta-feira.

Em seguida, os participantes tiveram outro momento de partilha no plenário para a exposição de uma síntese final, elaborada a partir do que foi discutido pelos grupos. Com isso, foi possível identificar ações que já existem e precisam ser potencializadas em nível regional e diocesano, como a formação, as instâncias de comunhão e o processo sinodal.

Também foi identificado as dificuldades que comprometem a caminhada, sendo como principal a dificuldade em escutar. Tornando essencial a melhoraria da capacidade de acolher, acompanhar, discernir e integrar.

A assembleia foi concluída com um momento orante conduzido por Dom José Carlos de Souza Campos, que agradeceu a presença de todos. “Que em paz na proteção de Deus sigamos nossos caminhos, após esses dias de muito trabalho”, finalizou.








Nova coordenação dos coordenadores de Pastoral

Foi informado, durante a última sessão de trabalho, que houve eleição dos padres que assumirão a coordenação dos coordenadores de Pastoral das dioceses. Os eleitos foram:



Coordenador: Pe. Márcio Rodrigo Mota – Diocese de Itabira e Coronel Fabriciano (MG)










Vice coordenador: Pe. Rogério de Jesus – Diocese de Janaúba (MG)









Secretário: Pe. José Geraldo de Oliveira – Arquidiocese de Mariana (MG)

 



Fotos: Assessoria de comunicação da CNBB Leste 2

Fonte: CNBB Regional Leste 2

.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Reflexão sobre a espiritualidade da ação pastoral marca dia de programação

Na manhã desta quarta-feira, 29 de novembro, as atividades do dia foram iniciadas com a Missa com Laudes, que foi presidida pelo bispo de Teófilo Otoni (MG), Dom Messias dos Reis Silveira, ladeado por Pe. João Veloso Arantes, clero da diocese de Luz (MG), e Pe. Nereu Pacífico dos Reis, clero da arquidiocese de Diamantina (MG).

Dando continuidade as sessões de trabalho, os nove grupos tiveram a oportunidade de apresentar seus apontamentos em plenário. A partir disso, o Pe. Geraldo Luiz de Mori fez sugestões para que seja possível colocar as ideias em prática durante a caminhada da Igreja em Minas Gerais no próximo ano.

A parte da tarde está sendo dedicada ao Retiro Espiritual conduzido pela Ir. Zuleica, com o tema “Espiritualidade da ação pastoral”. A iniciativa foi elaborada para que os participantes se reconectem com sua espiritualidade e recarreguem as energias. “Que seja um momento para reavivar nossa adesão a Jesus, recordar a nossa missão e colocar nosso dom a serviço da a Igreja”, relatou Ir. Zuleica Silvano.

O horário da noite foi disponibilizado para sessões privativas, caso algum grupo quisesse se reunir e conversar sobre temáticas especificas.






Fotos: Assessoria de comunicação da CNBB Leste 2

Fonte: CNBB Regional Leste 2



 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Síntese das Dioceses e repercussão do Sínodo são destaque no primeiro dia de trabalho








A Missa com Laudes abriu a manhã de trabalhos desta terça-feira (28). A celebração foi presidida por Dom José Carlos de Souza Campos, presidente e arcebispo de Montes Claros (MG); Dom Airton José dos Santos, vice-presidente e arcebispo de Mariana (MG) e Dom Joel Maria dos Santos, secretário e bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG).

Na homilia, Dom José Carlos acolheu aos presentes e pediu orações pelo bom êxito de mais uma assembleia. O arcebispo refletiu sobre o regional, que compreende todo o estado Minas Gerais, e sobre o amor de Deus, a partilha do pão e a conivência fraterna. “Nesses dias em que estamos reunidos teremos a oportunidade de ver, escutar e caminhar juntos, tendo Jesus como centro e razão de toda evangelização”, afirmou.

Após esse momento, os 98 participantes se encaminharam para o café da manhã e depois ao auditório para iniciar a primeira sessão de trabalho. No plenário, o assessor Pe. Geraldo Luiz de Mori apresentou uma análise de conjuntura eclesial a partir da síntese do Sínodo que cada diocese fez.

De acordo com o Pe. Geraldo, a etapa da escuta feita nas dioceses suscitou boas expectativas. “Grande parte dos relatórios constitui um material precioso para a organização da pastoral em nível diocesano, que apontam caminhos a serem seguidos”, informou. “As quase 200 páginas que recolhem são de uma riqueza impressionante e seguem aquilo que o Papa Francisco propõe como dinâmica eclesial da ação pastoral: mais que dominar espaços, é preciso inaugurar processos”, acrescentou.

Houve também interação entre a assembleia e o assessor com mediação da presidência do Regional Leste 2.

Programação segue no decorrer do dia

No período da tarde, o plenário seguirá repercutindo sobre o Sínodo. Dessa vez, com uma mesa redonda com a participação dos convidados: Dom Dirceu de Oliveira Medeiros, bispo de Camaçari (BA); Sônia Gomes de Oliveira, presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB); Cristina dos Anjos, Cáritas Nacional e Pe. Júlio César Evangelista Resende, Pastoral da Educação da CNBB Nacional. A pauta também terá uma apresentação da ACN Brasil – Ajuda à Igreja que sofre, com a presença de Ana Cecília de Oliveira Giorgi Manente, presidente da ACN Brasil e Valter Moises Callegari, diretor Executivo da ACN.

Já a noite, os participantes da assembleia serão divididos em nove grupos com o objetivo de criar mais espaços de interação entre eles. Cada grupo teve um moderador responsável por produzir um material com apontamentos.

Fotos: Assessoria de comunicação da CNBB Leste 2

Fonte: CNBB Regional Leste 2

.

 

domingo, 12 de novembro de 2023

Encontro Regional dos MECE - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística do Regional de Ituiutaba

Neste Domingo, 12 de novembro está acontecendo nas dependências da Chácara Pedacinho do Céu  (Comunidade Vida Missão) o Encontro Regional dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística do Regional de Ituiutaba compreendendo as Foranias: São José, Cristo Rei e Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora das Vitórias num total de 22 Paróquias e 721 Ministros.

No Encontro das 08 às 16h com Animação, Orações, Santa Missa presidida por nosso Bispo Diocesano Dom Irineu, Formações e Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Agradecemos ao nosso Clero pelo apoio e incentivo e a cada Ministro que tanto colabora na missão pastoral. 











Pe. Wander Pádua Queiroz Filho (Pe. Juninho) 
Assessor Diocesano para os MECE - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística

.




quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A "Carta ao Povo de Deus": a sinodalidade é o caminho do terceiro milênio

 

Sala Paulo VI - Sínodo  (Vatican Media)

A Carta da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos ao Povo de Deus foi publicada nesta quarta-feira. A leitura do esboço da Carta foi recebida com aplausos pela assembleia na manhã de terça-feira.

___________________________________________________________

Vatican News

Publicada nesta quarta-feira a Carta da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos ao Povo de Deus. Eis a integrada da mesma:

Queridas irmãs e irmãos,

ao chegar ao fim dos trabalhos da primeira sessão da XVIª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, queremos, com todos vós, dar graças a Deus pela bela e rica experiência que tivemos. Vivemos este tempo abençoado em profunda comunhão com todos vós. Fomos sustentados pelas vossas orações, trazendo conosco as vossas expectativas, os vossos questionamentos, e também os vossos receios. Já passaram dois anos desde que, a pedido do Papa Francisco, iniciámos um longo processo de escuta e discernimento, aberto a todo o povo de Deus, sem excluir ninguém, para "caminhar juntos", sob a guia do Espírito Santo, discípulos missionários no seguimento de Jesus Cristo.

A sessão que nos reuniu em Roma desde 30 de setembro foi um passo importante neste processo. Em muitos aspectos, foi uma experiência sem precedentes. Pela primeira vez, a convite do Papa Francisco, homens e mulheres foram convidados, em virtude do seu batismo, a sentarem-se à mesma mesa para participarem não só nos debates mas também nas votações desta Assembleia do Sínodo dos Bispos. Juntos, na complementaridade das nossas vocações, carismas e ministérios, escutámos intensamente a Palavra de Deus e a experiência dos outros. Utilizando o método do diálogo no Espírito, partilhámos humildemente as riquezas e as pobrezas das nossas comunidades em todos os continentes, procurando discernir aquilo que o Espírito Santo quer dizer à Igreja hoje. Assim, experimentámos também a importância de promover intercâmbios mútuos entre a tradição latina e as tradições do Oriente cristão. A participação de delegados fraternos de outras Igrejas e Comunidades eclesiais enriqueceu profundamente os nossos debates.

A nossa assembleia decorreu no contexto de um mundo em crise, cujas feridas e escandalosas desigualdades ressoaram dolorosamente nos nossos corações e conferiram aos nossos trabalhos uma gravidade peculiar, tanto mais que alguns de nós provinham de países onde a guerra deflagra. Rezámos pelas vítimas da violência assassina, sem esquecer todos aqueles que a miséria e a corrupção atiraram para os perigosos caminhos da migração. Comprometemo-nos a ser solidários e empenhados ao lado das mulheres e dos homens que operam em todo lugar do mundo como artesãos da justiça e da paz.

A convite do Santo Padre, demos um importante espaço ao silêncio para favorecer entre nós a escuta respeitosa e o desejo de comunhão no Espírito. Durante a vigília ecuménica de abertura, experimentámos o quanto a sede de unidade cresce na contemplação silenciosa de Cristo crucificado. "A cruz é, de fato, a única cátedra d'Aquele que, dando a sua vida pela salvação do mundo, confiou os seus discípulos ao Pai, para que 'todos sejam um' (Jo 17,21)". Firmemente unidos na esperança que a Sua ressurreição nos dá, confiámos-lhe a nossa Casa comum, onde o clamor da terra e o clamor dos pobres ressoam cada vez com mais urgência: "Laudate Deum!", recordou o Papa Francisco logo no início dos nossos trabalhos.

Dia após dia, sentimos um apelo premente à conversão pastoral e missionária. Com efeito, a vocação da Igreja é anunciar o Evangelho não se centrando em si mesma, mas pondo-se ao serviço do amor infinito com que Deus ama o mundo (cf. Jo 3,16). Quando lhes perguntaram o que esperam da Igreja por ocasião deste Sínodo, alguns sem-abrigo que vivem perto da Praça de S. Pedro responderam: "Amor! ". Este amor deve permanecer sempre o coração ardente da Igreja, o amor trinitário e eucarístico, como recordou o Papa evocando a mensagem de Santa Teresa do Menino Jesus a 15 de outubro, a meio da nossa assembleia. É a "confiança" que nos dá a audácia e a liberdade interior que experimentámos, não hesitando em exprimir livre e humildemente as nossas convergências e as nossas diferenças, os nossos desejos e as nossas interrogações, livre e humildemente.

E agora? Gostaríamos que os meses que nos separam da segunda sessão, em outubro de 2024, permitam a todos participar concretamente no dinamismo de comunhão missionária indicado pela palavra "sínodo". Não se trata de uma questão de ideologia, mas de uma experiência enraizada na Tradição Apostólica. Como o Papa reiterou no início deste processo, "Comunhão e missão correm o risco de permanecer termos algo abstratos se não cultivarmos uma práxis eclesial que exprima a concretude da sinodalidade (...), promovendo o envolvimento real de todos e de cada um" (9 de outubro de 2021). Os desafios são muitos, as questões numerosas: o relatório de síntese da primeira sessão esclarecerá os pontos de acordo alcançados, destacará as questões em aberto e indicará a forma de prosseguir os trabalhos.

Para progredir no seu discernimento, a Igreja precisa absolutamente de escutar todos, a começar pelos mais pobres. Isto exige, de sua parte, um caminho de conversão, que é também um caminho de louvor: "Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos" (Lc 10,21)! Trata-se de escutar aqueles que não têm direito à palavra na sociedade ou que se sentem excluídos, mesmo da Igreja. Escutar as pessoas que são vítimas do racismo em todas as suas formas, especialmente, nalgumas regiões, os povos indígenas cujas culturas foram desprezadas. Acima de tudo, a Igreja do nosso tempo tem o dever de escutar, em espírito de conversão, aqueles que foram vítimas de abusos cometidos por membros do corpo eclesial e de se empenhar concreta e estruturalmente para que isso não volte a acontecer. A Igreja precisa de escutar os leigos, mulheres e homens, todos chamados à santidade em virtude da sua vocação batismal: o testemunho dos catequistas, que em muitas situações são os primeiros anunciadores do Evangelho; a simplicidade e a vivacidade das crianças, o entusiasmo dos jovens, as suas interrogações e as suas chamadas; os sonhos dos idosos, a sua sabedoria e a sua memória.

A Igreja precisa de colocar-se à escuta das famílias, as suas preocupações educativas, o testemunho cristão que oferecem no mundo de hoje. Precisa de acolher as vozes daqueles que desejam se envolver em ministérios leigos ou em órgãos participativos de discernimento e de tomada de decisões. Para progredir no discernimento sinodal, a Igreja tem particular necessidade de recolher ainda mais a palavra e a experiência dos ministros ordenados: os sacerdotes, primeiros colaboradores dos bispos, cujo ministério sacramental é indispensável à vida de todo o corpo; os diáconos, que com o seu ministério significam a solicitude de toda a Igreja ao serviço dos mais vulneráveis. Deve também deixar-se interpelar pela voz profética da vida consagrada, sentinela vigilante dos apelos do Espírito. Precisa ainda de estar atenta a todos aqueles que não partilham a sua fé, mas que procuram a verdade e nos quais o Espírito, que "a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal por um modo só de Deus conhecido" (Gaudium et spes 22), também está presente e atua.

"O mundo em que vivemos, e que somos chamados a amar e a servir mesmo nas suas contradições, exige da Igreja o reforço das sinergias em todos os âmbitos da sua missão. É precisamente o caminho da sinodalidade que Deus espera da Igreja do terceiro milénio" (Papa Francisco, 17 de outubro de 2015). Não tenhamos medo de responder a este apelo. A Virgem Maria, a primeira no caminho, nos acompanha em nossa peregrinação. Nas alegrias e nas fadigas, ela mostra-nos o seu Filho que nos convida à confiança. É Ele, Jesus, a nossa única esperança!

Cidade do Vaticano, 25 de outubro de 2023

 

FONTE: VATICAN NEWS



)

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

CONFLITOS EM ISRAEL E NA PALESTINA: CNBB PEDE ORAÇÃO PELA PAZ

 

“Com a guerra todos perdem”, afirmou a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em nota divulgada nesta quarta-feira, 11 de outubro. Os bispos pedem união em prece pela paz no Oriente Médio e que nas dioceses, paróquias, comunidades e famílias “intensifiquemos nossas orações em sufrágio pelos falecidos e por todas as vítimas da violência e do ódio”.

A Presidência da CNBB observa que israelenses e palestinos sofrem “as consequências trágicas de um conflito armado e dos descasos históricos dos acordos assumidos”.

“Com a guerra todos perdem! Os chefes das Nações se empenhem na salvaguarda da paz e da justiça”, pedem os bispos.

Confira o texto na íntegra abaixo: baixe o arquivo aqui

REZEMOS PELA PAZ!

“Busquemos tudo o que contribui para a paz e a edificação de uns pelos outros” (Rm 14,19)

Queridos irmãos e irmãs,

Neste momento unamo-nos em prece pela paz. Israelenses e palestinos estão sofrendo as consequências trágicas de um conflito armado e dos descasos históricos dos acordos assumidos. Abriram-se os caminhos para a violência, que gera morte e destruição.

Com a guerra todos perdem! Os chefes das Nações se empenhem na salvaguarda da paz e da justiça.

Inspire-nos a oração do Papa Francisco pela paz no Oriente Médio: “Senhor, Deus de Abraão e dos Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a força para sermos cada dia artesãos da paz; dai- nos a capacidade de olhar com benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho” (2014).

Em nossas Dioceses, Paróquias, comunidades e famílias intensifiquemos nossas orações em sufrágio pelos falecidos e por todas as vítimas da violência e do ódio.

Que a Mãe Aparecida interceda em favor dos que padecem as consequências deste conflito, especialmente as crianças, idosos e as pessoas com deficiência. Que a Rainha da Paz, interceda junto ao seu Filho, para que esta paz tão desejada seja estabelecida.

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros da Silva
Arcebispo de Goiânia – GO
1º Vice- Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife – PE
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

  

FONTE: CNBB


terça-feira, 12 de setembro de 2023

Atualização Teológica Província Eclesiástica de Uberaba

Entre os dias 12 e 14 de setembro, acontece em Uberlândia, a Atualização Teológica dos presbíteros da Província Eclesiástica de Uberaba, composta pela Dioceses de Ituiutaba, Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia.

O assessor deste encontro é Padre Boris, da Arquidiocese de São Paulo, e o tema é a Homilia, a partir da Evangelli Gaudium (135-175).






Fonte: ARQUIDIOCESE DE UBERABA

domingo, 27 de agosto de 2023

CONCENTRAÇÃO DIOCESANA DE CATEQUISTAS


Com coração cheio de alegria nossa diocese vivenciou no dia 27/08/23, dia em que a Igreja no Brasil celebrou o dia dos catequistas, a Concentração Diocesana de Catequistas. Para esse evento os catequistas se reuniram na Paróquia São Francisco de Assis em Ituiutaba. Iniciamos nosso dia, em torno da mesa do Altar e da Palavra, para diante de Jesus na Eucaristia entregarmos todo nosso dia. Ao longo do encontro, contamos com a assessoria da Ana Angélica, pedagoga, pastoralista para a Catequese na Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança na Arquidiocese de Belo Horizonte, membro do secretariado Arquidiocesano Bíblico-Catequético e da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste 2. Ela, melhor do que ninguém, tratou sobre o tema: Metodologia na Catequese. Primeiramente, criando as bases sobre a identidade do catequista, quais suas finalidades, ações e tarefas. Depois adentrando no tema propriamente dito. Por fim, finalizou lançando luzes para a prática catequética juntamente com as famílias, realidade tão difícil que enfrentamos hoje. Aproveitamos o ensejo, para agradecer todos os envolvidos: nosso bispo Dom Irineu, a Comissão Diocesana de Catequese (CODICA), os Catequistas da Paróquia São Francisco de Assis (bem como seu Pároco Pe. Bruno Lucas pela disponibilidade e acolhida), o Cursilho (que carinhosamente assumiu a cozinha), os coordenadores paroquiais, bem como todos os catequistas que se fizeram presentes. Deus abençoe e os faça frutificar cada vez mais. Fraterno abraço.

Pe. Bruno Brentan Dezanetti

Assessor da Pastoral Catequética Diocesana













quinta-feira, 10 de agosto de 2023

ADPF 442: COMISSÃO PARA A VIDA E A FAMÍLIA PEDE À IGREJA NO BRASIL UMA PRECE EM FAVOR DA VIDA


 A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

 A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

“Em fidelidade ao Evangelho, cabe-nos defender a vida humana, opondo-se a toda discriminação e preconceito, em especial dos mais fortes sobre os  mais fracos, dos maiores sobre os menores, dos grandes sobre os pequenos. Não o fazer é associar-se à cultura de morte, que tudo relativiza e mercantiliza, inclusive a vida humana inocente. Somos do Evangelho da vida e da vida em abundância, desde a concepção até à morte natural”, escreveram os bispos.

Além do pedido de oração, a solicitação é que “cada Diocese – se possível paróquia – tenha a sua Comissão de Serviço à Vida, para que lá onde a vida humana, em qualquer fase do seu desenvolvimento, desde a concepção até a velhice, estiver ameaçada ou aviltada, possamos articuladamente promovê-la, defendê-la e cuidá-la”.

Sobre a ADPF 442

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em 8 de março de 2017 com o objetivo que permitir a interrupção induzida e voluntária de uma gestação nas primeiras doze semanas, o que corresponde aos três primeiros meses. A contextualização a respeito do processo que tramita na Suprema Corte foi oferecida pela Comissão Vida e Família da CNBB em um documento enviado aos bispos junto com a carta. Confira aqui.

A alegação na ADPF 442 é que a criminalização do aborto nesses casos “fere o planejamento familiar e não garante às mulheres autonomia do direito de interromper a gestação sem necessidade de permissão do Estado”. A ação também quer garantir aos profissionais de saúde o “direito” de realizar o procedimento.

A Comissão Vida e Família da CNBB alerta também que a tese das 12 semanas pode ser mudada no futuro, com uma demanda para “permitir abortamento abrangendo outros momentos cronológicos do desenvolvimento de uma vida humana, como se deu diversas outras nações que iniciaram pela permissão até 12 semanas e romperam depois este marco”.

O texto recorda dois projetos de lei apresentados ao Congresso na década de 1990 que visavam a legalização do aborto e que foram rejeitados pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

“Por este motivo, colocou-se ao STF a função de legislador, que, diga-se de passagem, não lhe pertence, indo ao encontro do ativismo judicial prejudicial à relação entre os Poderes Legislativo e Judiciário, pois na Câmara dos Deputados e no Senado essa pauta nunca teve sucesso, o que revela que os legítimos representantes do povo não concordam com este descalabro”.

A contextualização também considera que a descriminalização do aborto até a 12ª semana “seria uma abertura para o avanço da pauta abortista e de uma escalada de morte”.

 

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

SAIBA COMO CONTRIBUIR NA ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA A PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NA IGREJA CATÓLICA


Os números de abusos e violações sexuais contra crianças e adolescentes são alarmantes em todo o mundo. De acordo com a organização Childhood Brasil, estima-se que a cada ano mais de 400 milhões de meninas e meninos no mundo sejam expostos à violência sexual.  Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 apontam que foram registrados mais de 40 mil casos de estupro em que a vítima tinha até 13 anos de idade, número que representa 61,4% dos crimes de estupro registrados no país em 2022. 

Diante desse cenário, a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores lançou uma consulta pública sobre uma proposta de atualização do Quadro de Diretrizes Universais (QDU), com o intuito de fortalecer os esforços de criação de um ambiente mais seguro em toda a Igreja. A iniciativa está em consonância com os apelos do Papa Francisco de que “este dever de cuidado e proteção recai sobre toda a Igreja” (Carta Apostólica, Motu Proprio, Come uma Madre Amorevole, 2016).  

Movimento da Igreja Católica e da sociedade civil 

De acordo com o Padre Andrew Small, Secretário da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, a Comissão acredita que todos têm um papel a desempenhar para garantir que Igreja seja um lugar seguro para crianças e adultos. “Cada país e contexto têm as suas próprias características culturais, linguísticas e outras características individuais, o que significa que a presença da Igreja nesse país tem de refletir a cultura local para que o seu ministério de proteção seja verdadeiramente eficaz e significativo”, explica. Ele salienta que os bispos e outros líderes da Igreja já receberam diretamente os princípios orientadores e darão a sua opinião. Agora, a Comissão abre a consulta a todos. “Não é necessário ser um especialista; a Comissão quer ouvir todas as opiniões”, afirma. 

Monsenhor Luis Manuel Ali Herrera, membro da Pontifícia Comissão para Proteção de Menores e Secretário Geral da Conferência dos Bispos Católicos da Colômbia, reitera que essa pesquisa não deve ficar restrita somente ao âmbito eclesial, mas deve contar com a participação de toda a sociedade civil. “O intuito é poder produzir um documento participativo, que leve em conta condições culturais regionais, com normas aplicadas e adaptadas localmente”, explica. Ele convida a todos os religiosos, religiosas, leigos, leigas e profissionais ligados a defesa de direitos das crianças e adolescentes a contribuírem e celebra o movimento da Igreja da América Latina e o Caribe em prol da prevenção de abusos, especialmente no âmbito eclesial. 

Eliane De Carli, coordenadora do Núcleo Lux Mundi na Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também comemora esse movimento. “A Igreja da América Latina e Caribe está articulada para que pessoas que integram o ambiente eclesial e as que, na sociedade civil, trabalham com prevenção de violências contra crianças e adolescentes, participem dessa consulta pública”, diz. Para Eliane, essa é uma iniciativa para “uma cultura do cuidado, da proteção, da prevenção e da transparência”. 

Como contribuir na prática 


Para registrar suas sugestões, recomenda-se a leitura do Quadro de Diretrizes Universais (QDU), aprovado pela Comissão Pontifícia durante sua recente Assembleia Plenária (aqui). As Diretrizes apresentam princípios que têm como base a análise do trabalho realizado em toda a Igreja e na sociedade civil durante a última década, projetados para sustentar as políticas de proteção em cada igreja local.  

Em seguida, acesse a consulta pública (aqui) e faça seus comentários, levando em consideração a sua realidade. Após responder a pesquisa, compartilhe a iniciativa para que mais pessoas possam dar a sua contribuição. Com o intuito de facilitar o processo, a pesquisa está disponível em quatro idiomas. 

Fazendo a diferença

As respostas serão analisadas, agrupadas e incorporadas em uma versão final das Diretrizes, para avaliação e aprovação da Comissão no final de 2023. Em seguida, será distribuído definitivamente a todas as igrejas locais em todo o mundo, solicitando que atualizem suas diretrizes de proteção atuais e as submetam à análise da Comissão. 

A Pontifícia Comissão ajudará as partes da Igreja que não dispõem de recursos financeiros ou humanos para garantir a implementação prática dessas Diretrizes. Com a ajuda das agências doadoras da Igreja, a Comissão estabeleceu um programa de capacitação para garantir que as Diretrizes de Proteção sejam desenvolvidas e implementadas. Esse programa é chamado de “Memorare”, em referência à oração feita à Mãe Santíssima para que “ninguém fique desamparado”. 

Fonte: CNBB