quinta-feira, 26 de abril de 2012

Núncio Apostólico preside Celebração de encerramento da 50ª AG

A Celebração Eucarística de encerramento da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu todo o episcopado brasileiro em torno do Altar Central do Santuário Nacional, na quinta-feira (26/04).
A celebração foi presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello.
No início da celebração, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner leu a Carta de recomendação o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.
O Cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis deu as boas vindas ao Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello ressaltando que a celebração em Ação de Graças pelo encerramento da Assembleia Geral reveste-se também de um significado especial.
“Quero desejar a dom Giovanni D’Aniello que a sua missão seja fecunda, pois já começa sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil”, afirmou dom Damasceno.
Em sua homilia, o Núncio Apostólico, dom Giovanni D’Aniello afirmou que é uma grande alegria iniciar sua missão sob a proteção da Padroeira do Brasil.
“É uma grande alegria iniciar a minha missão neste santuário mariano, sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida. Agradeço Dom Damasceno pelo convite de presidir esta celebração e a toda acolhida do episcopado brasileiro”, afirmou o Núncio.
Dom Giovanni D’Aniello ressaltou que o Papa Bento XVI o encarregou de transmitir a todos os Bispos do Brasil sua mensagem de saudação afetuosa e sua oração diária.
"O que nos une aqui é o dom da fé. Fé que nasce do encontro, segundo a narração da primeira leitura que ouvimos nesta celebração”, afirmou.
Dom Giovanni D’Aniello acrescentou que neste momento em que inicia sua missão como Núncio Apostólico no Brasil, representante do Santo Padre, se une também a todos como irmão na fraternidade e na fé.
O Núncio afirmou que a Palavra de Deus proclamada torna-se pão que alimenta toda pessoa.
“A Palavra tornou-se vida que alimenta a todos nós. De fato, quem se alimenta desse pão vivo que é Jesus, apropria-se do Pai que leva a eternidade e a nossa participação nessa eucaristia nos coloca em comunhão com Ele”, acrescentou.
Encerramento sua reflexão, Dom Giovanni D’Aniello reforçou aos bispos que inicia sua caminhada como Núncio Apostólico junto de toda a Igreja no Brasil com grande alegria.
“Queridos irmãos do episcopado, clero brasileiro e fiéis, junto de todos quero comemorar a profunda união que deve ter entre nós e confiar minha caminhada a Nossa Senhora Aparecida, rainha e Padroeira do Brasil, para ela me ajude nessa missão e interceda junto ao Pai”, afirmou Dom Giovanni D’Aniello.
Ao final da celebração, Dom Damasceno agradeceu o reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre Darci Nicioli e aos Missionários Redentoristas pelo acolhimento durante a 50ª Assembleia Geral da CNBB.
“Quero também estender meu agradecimento a todos que colaboraram pela realização da Assembleia e se dedicaram nesses dias para a sua realização”, concluiu Dom Damasceno.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Missa de abertura da 50ª AG da CNBB

A celebração da Eucaristia, realizada na manhã desta quarta-feira, 18 de abril, no Santuário Nacional de Aparecida (SP) marca o início da 50a. Assembleia  Geral dos Bispos do Brasil. Presidida pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, a celebração conta com a participação dos 335 bispos que participam do encontro jubilar da Conferência. O evangelho proclamado pelo Pe. Ernane Pinheiro, durante a celebração litúrgica de abertura da 50a. Assembleia da CNBB, trata do motivo da paixão, morte e ressurreição de Cristo: o amor infinito de Deus, ilustrado no episódio do encontro de Jesus com Nicodemos. O Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP), pediu que todos dirijam as preces a Deus para que o Espírito conduza a assembleia geral dos bispos. Saudou o aniversário de 85 anos do Papa Bento XVI e lembrou também da celebração do 7o. Ano do seu pontificado que será celebrado no dia 24 de abril. Dom Damasceno realçou as comemorações especiais lembrados nesse evento: 60 anos da CNBB, no próximo dia 14 de outubro; jubileu do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II; 20 anos da promulgação do catecismo da Igreja Católica. O Cardeal lembrou ainda o “Ano da Fé” e o Sínodo dos Bispos que terão início no próximo mês de outubro. O Tempo Litúrgico da Páscoa é o pano de fundo da realização da 50a. Assembleia, lembrou o arcebispo, e o tema geral “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja” vai nortear os trabalhos e a reflexão. “É pela fé que se participa da vida de Jesus”, disse dom Damasceno.,“e é o amor de Deus deve fortalecer o compromisso de todos com a objetivo de evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção prefe-rencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.”, concluiu.

sábado, 14 de abril de 2012

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL 


Brasília, 12 de abril de 2012  
SG. Nº 0340/12 

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico” .
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de 
Preceito Fundamental nº 54 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar. 
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.  
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!  
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção. Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente  assegurada também à Igreja. 
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.  
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19)

Cardeal Raymundo Damasceno Assis 
Arcebispo de Aparecida 
Presidente da CNBB 

Dom Leonardo Ulrich Steiner 
Bispo Auxiliar de Brasília 
Secretário Geral da CNBB 


SE/Sul - Q. 801 - Conj. “B” - CEP 70200-014 - Caixa Postal 2037 - CEP 70259-970 - Brasília-DF  Brasil - Fone: (61) 2103-8300/2103-8200 - Fax: (61) 2103-8303 
E-mail: secgeral@cnbb.org.br   —   Site: www.cnbb.org.b

50ª Assembleia Geral da CNBB - Aparecida-SP


                 A Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil acontecerá de 18 a 26 de abril próximos em Aparecida-SP. Entre outros assuntos será tratado o Tema Central: ‘‘Ministros e Servidores da Palavra de Deus e a Missão da Igreja Hoje’’. Como o título bem expressa, trata-se da relação nossa - Ministros e Servidores - com a Palavra de Deus e a Missão da Igreja hoje. A CNBB é presidida por Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal-Arcebispo de Aparecida e integrado por todos os bispos Católicos do Brasil. Segundo o Diretório de 2012, o Brasil conta com: 10 Cardeais, 71 Arcebispos e 380 Bispos, totalizando 460 membros do episcopado brasileiro dos quais 301 na ativa: 3 Cardeais, 42 Arcebispos e 257 Bispos. Os Bispos brasileiros estão distribuídos em 44 Arquidioceses, 211 Dioceses, 3 Eparquias (Dioceses de Rito Oriental), 1 Ordinariato Oriental, 1 Ordinariato Militar e 1 Administração Apostólica Pessoal (Rito Romano antigo). Prelazia é uma estrutura em vista de um território ou ambiente sem condições de configurar-se como Diocese naquele momento.
A Igreja Católica no Brasil, unida ao Santo Padre Bento XVI e aos seus legítimos pastores reza pelo êxito da 50ª Assembleia da CNBB, elevando preces e súplicas a Deus. 


Dom Francisco Carlos da Silva
Bispo Diocesano

Pregação de Dom Francisco na Sexta-Feira Santa - parte 1

Pregação de Dom Francisco na Sexta-Feira Santa - parte 2