quarta-feira, 12 de novembro de 2014

DNJ

ADVENTO


No próximo dia 29 de novembro, será o primeiro Domingo do Advento e termina no dia 24 de dezembro, véspera da solenidade do Natal, serão quatro semanas.
A Igreja recomenda que as celebrações sejam realizadas com moderação, isto é que não antecipem a alegria e o júbilo do dia do Natal. O advento é a espera alegre, e o Natal é a festa da chegada.
Participando das celebrações na comunidade, junto com os irmãos e irmãs na fé; rezando individualmente e em família, lendo e refletindo a Palavra de Deus, celebrando com outras famílias a Novena em preparação para o Natal, que significa o nascimento de Jesus.
O Natal é uma festividade porque comemora a encarnação do filho de Deus, segunda pessoa da Santíssima Trindade, ponto central da Revelação em que Deus se mostra ao homem e à mulher como nunca havia feito até então. O Filho assume a natureza humana, fazendo-se em tudo igual a nós menos no pecado.
Devemos celebrar o Natal com fé com esperança e com amor, celebrando com a comunidade e com a família!
A oração a reflexão e a confraternização nos dispõem à alegria pelo nascimento de Jesus.
Celebremos pois o Advento...

Dom Francisco Carlos da Silva
Bispo Diocesano

‘‘Alegra-te, ó cheia de graça: O Senhor está contigo’’ (Lc 1, 28)

 Circular: 21/2014

Ituiutaba, MG 04 de novembro de 2014

      O magnífico Tempo do Advento é marcado por uma dupla alegria: a de celebrar a primeira vinda do Salvador e a desejar e proclamar a sua segunda vinda.
        O Advento marca nova etapa na caminhada de nossas comunidades. Este é um tempo de espera da manifestação plena do Filho de Deus, até que cheguemos, à comunhão definitiva com Jesus Cristo.
        Enquanto caminhamos rumo a essa vocação comum vamos colaborando na construção de um mundo novo e liberto, pois Deus que é nosso Pai e Redentor, quebra continuamente seu silêncio e se manifesta a nós em nossa caminhada.
        Ele está sempre chegando, e a atitude fundamental de quem o espera é a vigilância ativa que nos torna co-responsáveis por sua ‘’casa’’ que é o mundo.
Nenhuma de nossas comunidades se considera modelo histórico de perfeição e, por isso o Advento é tempo de construir e caminhar, na solidariedade e na partilha.
        Advento é tempo de despertar, pois Deus não está ausente. Seu silêncio prepara a grande manifestação.
        Os sofrimentos do povo e os aparentes silêncios de Deus terão uma resposta e nossas esperanças não irão ser frustradas.
        O Advento é tempo especial de escutas e atenção à Palavra de Deus.
        Entre os símbolos: a coroa do Advento, o presépio sem a imagem do MENINO JESUS que só será levado e solenemente na Missa do dia 24 à noite, exatamente para a compreensão da espera do nascimento, até então a manjedoura permanece vazia.
        A Novena do Natal nos prepara para viver este momento de evangelização e intensa abertura a ser cristão hoje e, como Maria que abriu generosamente o coração ao convite de Deus; o mesmo aconteceu com o do pai adotivo, São José e, também os nossos corações devem abrir-se ao mistério revelado, JESUS!


Dom Francisco Carlos da Silva
Bispo Diocesano

PASTORAL FAMILIAR - urgente -

 Circular: 20/2014

Ituiutaba, MG 03 de novembro de 2014

        Em outubro de 05 a 19 ocorreu em Roma a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos bispos, para a qual toda a Igreja foi consultada sobre o assunto. Das 267 Dioceses do Brasil, 120 responderam o questionário de preparação, entre estas a Diocese de Ituiutaba. Em relação às Dioceses do mundo, 80% responderam aos questionários. com estes questionários foi possível, preparar o texto preparatório o chamado ‘‘Instrumento de Trabalho,’’  com o tema: ‘‘Os desafios pastorais da família, no contexto da Evangelização.’’
    O Documento contém e sintetiza as respostas daquele questionário respondido também em nossas Paróquias, contendo três partes.
        Irei mencionar a segunda parte do Instrumento de Trabalho: ‘‘A Pastoral da Família diante dos novos desafios.’’ Chega ao coração os desafios pastorais de hoje. São muitas as situações críticas que a família deve enfrentar atualmente: fragilidade da figura paterna, fragmentação devida a divórcios e separações, violências e abusos contra as mulheres e crianças, ‘‘um dado realmente muito preocupante que interroga toda a sociedade e a Pastoral Familiar da Igreja,’’ tráfico de menores, drogas, alcoolismo, dependência do jogo e, também a dependência das redes sociais, que impede o diálogo em família e rouba o tempo livre para as relações interpessoais.
        O impacto do trabalho sobre a vida familiar dificulta a possibilidade de estar juntos, em família, as situações pastorais difíceis, o medo do empenho conjugal, as situações de irregularidade canônica, os divorciados e casados novamente, enfim inúmeras as situações...
        O ‘‘Instrumentum’’ mostra que para as situações difíceis a Igreja não deve assumir uma atitude de juiz que condena, mas a de uma mãe que sempre acolhe os seus filhos sublinhando que ‘‘não aceder aos sacramentos não significa ser excluído da vida cristã e da relação com Deus.’’
        A propósito das uniões entre as pessoas do mesmo sexo, põe-se em evidência que todas as Conferências Episcopais disseram não à introdução de uma legislação que permite tal união, ‘’redefinindo’’ o matrimonio entre homem e mulher.
        É claro que ative-me apenas à segunda parte do Instrumento de Trabalho e, é o suficiente para perceber a urgência da PASTORAL FAMILIAR PAROQUIAL, pois a Pastoral Familiar Diocesana funciona e dispõe a ajudar a implantá-la na Forania ou Paróquia, daí a necessidade dos Párocos estarem atentos e apoiar os movimentos de casais, principalmente aqueles existentes na Diocese: Equipes de Nossa Senhora (ENS) e Encontro de Casais com Cristo (ECC) e sair da mera pastoral de conservação.
        E a sua paróquia já tem a Pastoral Familiar???
        Que Deus abençoe nossas famílias.


Dom Francisco Carlos da Silva
Bispo Diocesano