sexta-feira, 25 de setembro de 2020

MENSAGEM SOBRE AS QUEIMADAS: CNBB ACOMPANHA INDIGNADA A DEVASTAÇÃO E SE SOLIDARIZA COM VOLUNTÁRIOS


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem sobre as queimadas que ocorrem nos biomas brasileiros da Amazônia, Cerrado e Pantanal. No texto, aprovado na noite desta quarta-feira, 23 de setembro, a entidade afirma que “acompanha indignada a devastação causada pelas queimadas” e se solidariza “com todos os voluntários que arriscam a própria vida, atuando com poucos recursos no combate ao crime sócio ambiental que está ocorrendo”.

“A efetiva superação dessa caótica situação só se dará por meio de forte fiscalização, investigação e responsabilização dos culpados, obrigação de reflorestamento, recuperação integral da natureza devastada e reorganização da estrutura econômica”, afirma a CNBB, que também convoca a sociedade brasileira a se unir ainda mais em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil.

Confira o texto na íntegra:

 

04/06/20

Mensagem sobre as queimadas em território brasileiro

“As feridas causadas à nossa mãe terra são feridas que também sangram em nós.(Papa Francisco – Mensagem do presidente da Colômbia, por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente).

1 - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil acompanha indignada a devastação causada pelas queimadas nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal. Une-se às diversas manifestações de entidades católicas feitas nos últimos dias e enaltece todos que cuidam, com esmero, da Casa Comum, de modo especial os que bravamente combatem os focos de incêndio e trabalham pela preservação da vida nas áreas afetadas. A CNBB se solidariza com todos os voluntários que arriscam a própria vida, atuando com poucos recursos no combate ao crime socioambiental que está ocorrendo e na tentativa de salvar a fauna restante que não foi consumida pelo fogo.

2 - Mesmo diante de tamanha destruição, o Governo Federal paradoxalmente insiste em dizer que o Brasil está de parabéns com a proteção de seu meio ambiente. Esta atitude encontra-se em nítida contramão da consciência social e ambiental, na verdade beneficiando apenas grandes conglomerados econômicos que atuam na mineração e no agronegócio.

3 - O Ministério Público mostrou ao Governo Federal os lugares mais sensíveis onde o desmatamento e a queimada aconteceriam de forma mais evidente. Até mesmo ações judiciais foram propostas. Nada, entretanto, surtiu efeito que evitasse essa tragédia socioambiental.

4 - Não é possível permanecer em silêncio diante, por exemplo, dos cortes orçamentários no Ibama e no ICMBio, bem como do sucateamento dos órgãos de combate e fiscalização. O orçamento liberado para fiscalização do desmatamento no ano de 2019 foi de 102 milhões de reais e ainda sofreu um bloqueio de 15,6 milhões. Neste ano de 2020, o recurso foi ainda menor: conforme o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), aprovado, foram previstos 76,8 milhões para as ações de controle e fiscalização ambiental do Ibama. Isso significa ter 25,2 milhões de reais a menos!

5 - De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza – WWF-Brasil, apesar da criação do Conselho da Amazônia, com a promessa de melhor controle no bioma por parte das Forças Armadas, agosto deste ano repetiu e mesmo superou a tragédia vivida em 2019, com um pico assustador no número de focos de incêndio. Essa agressão à Casa Comum, teve como resultado, nos anos de 2019 e 2020, recordes na quantidade de focos de queimadas no Cerrado (50.524 e 41.674), no Pantanal (6.052 e 15.973) e na Amazônia (66.749 e 71.499), totalizando, segundo dados do INPE, 123.325 focos em 2019 e 129.146 até 20 de setembro de 2020, correspondendo a um aumento de 5.821, destruindo grande parte da biodiversidade nestes biomas, ameaçando povos originários e tradicionais. Tudo isso se constitui num processo de verdadeiro desmonte das leis e sistemas de proteção do meio ambiente brasileiro.

6 - Em meio a toda essa devastação – cujas consequências chegam aos países vizinhos – também o bom senso é agredido tanto pelo o negacionismo explícito e reincidente por parte de nossas lideranças governamentais, quanto pela acusação de que povos e grupos seriam os responsáveis por algumas das queimadas. Esta criminalização, feita perante o mundo, camufla, na fumaça das fake-news, o esforço desses povos por sobrevivência, além de trazer o caos da desinformação.

7 - Não basta, porém, apenas constatar com tristeza a destruição ambiental e o desrespeito ao ser humano. Por isso, a CNBB convoca a sociedade brasileira a se unir ainda mais em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil, reforçando a voz dos que desejam um país mais justo e solidário, empenhados na proteção da Casa Comum, partindo dos mais vulneráveis. A efetiva superação dessa caótica situação só se dará por meio de forte fiscalização, investigação e responsabilização dos culpados, obrigação de reflorestamento, recuperação integral da natureza devastada e reorganização da estrutura econômica.

8 - Em meio a nossas diferenças, permaneçamos firmes na esperança e na união, solidificados na certeza de que a vida, em especial a vida humana, é o valor maior que nos cumpre preservar.

Brasília, DF, 23 de setembro de 2020

 

Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte, MG
Presidente

 

Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre, RS
1º Vice-Presidente

 

Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima, RR
2º Vice-Presidente

 

Joel Portella Amado
Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, RJ
Secretário-Geral

 

FONTE: CNBB

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Mensagem do presidente da CNBB para o Dia da Pátria

 

EM MENSAGEM PARA O DIA DA PÁTRIA, DOM WALMOR PEDE QUE A SOLIDARIEDADE ORIENTE OS RUMOS DO BRASIL


Em um vídeo, que gravou especialmente como uma mensagem para o Dia da Pátria, celebrado no Brasil no 7 de Setembro, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, reforçou a importância da democracia e da participação cidadã como caminhos que permitem que as diferenças se articulem e se tornem riqueza na construção do presente e também do futuro do Brasil como resposta aos desafios colocados pelo contexto do novo Coronavírus.

Solidariedade às vítimas pela Covid-19

“Celebramos um Dia da Pátria marcado por luto e por muitos adoecimentos”, afirmou o presidente da CNBB em referência aos brasileiros e famílias atingidas pela Covid-19. Contudo, dom Walmor reforça a necessidade de não se perder a esperança. Para ele a solidariedade é um princípio que deve integrar a todos os brasileiros num sentimento de dor quando muitos estão vivendo o luto da perda de familiares e amigos para a Covid-19 e na construção de um novo tempo para o Brasil.

“Esse momento desafiador que enfrentamos não vencerá a sociedade brasileira que é forte, que sabe lutar e já superou tantas outras adversidades. No fim, a vida sempre vence é o que nos mostra o mestre Jesus que superou a humilhação e a tortura, encontrou a morte mas Ressuscitou. Juntos construiremos um novo tempo a partir da força da solidariedade. Recordemos do Papa Francisco para nos fortalecer: “Não deixemos que nos roubem a esperança”, disse.

Dom Walmor recordou que o Dia da Pátria é celebrado no contexto do Tempo da Criação, marcado na Igreja no mundo, com o início no dia 1º de setembro até o dia próximo 4 de outubro, Dia de São Francisco de Assis. “É Tempo de Cuidar. Por isso, um convite para cuidarmos mais da nossa Casa Comum. Peço a você ‘Amazoniza-Te’. É dever de cada brasileiro proteger a Amazônia e lutar pelos direitos dos povos tradicionais do território amazônico”, disse.

Participação cidadã e Democracia

Em sua mensagem, dom Walmor falou do clima hostil no Brasil criado pela propagação de agressões, via redes sociais, que geram adoecimentos e um contexto que distancia a todos da fraternidade. “Sem a respeito às diferenças, com a tarefa de torná-las riqueza e força, compromete-se a Democracia. Respeito e diálogo inscrevem o cidadão no coro dos lúcidos, os que superarão a estupidez do autoritarismo e a indiferença para com os pobres da terra”, afirmou.

“Que a cultura da participação responsável e cidadã permaneça ante manifestações anti-democráticas e o princípio da solidariedade prevaleça em todos os debates sofre o futuro do país”, afirmou em sua mensagem.

Para dom Walmor, a Independência do Brasil conquistada no dia 7 de setembro deve ser construída e fortalecida a cada dia. Um país se torna independente, segundo ele, quando o seu povo unido escolhe seus próprios caminhos nos parâmetros da Democracia.  “A democracia e as suas instituições precisam ser preservadas e fortalecidas”, disse o arcebispo ao cobrar respeito irrestrito à Constituição Federal de 1988.

“O Dia da Pátria não deve ser vivido como um simples feriado, mas um momento para celebrarmos a convicção de que todos os brasileiros e brasileiras, cada um com a sua diferença, depende um dos outros. Não se constrói um país melhor,  mais justo e mais fraterno a partir da hostilidade, de ações que buscam destruir o próximo”, afirmou.

Pacto pela Vida e pelo Brasil

Na mensagem, o arcebispo de Belo Horizonte convida a pensar nos brasileiros que estão sem trabalho ou sub-empregados. Para ele, a desigualdade social é uma chaga vergonhosa da sociedade brasileira. “É preciso exigir dos governantes e dos servidores do povo envolver a sociedade nas instâncias do poder que se dedicam mais aos empobrecidos, com projetos capazes de gerar emprego e renda, priorizando audaciosas políticas públicas para superar a desigualdade”, apontou.

Para o presidente da CNBB, o Dia da Pátria é um dia de clamor da escuta dos mais pobres para “nos desassossegar e nos engajarmos numa construção nova, um novo Pacto pela Vida e pelo Brasil. “O grito dos excluídos sinaliza direções importantes e pedem-nos novas respostas”, apontou. Estas ideias estão reafirmadas no Pacto pela Vida e pelo Brasil do qual a CNBB é signatária junto a um conjunto de organizações da sociedade brasileira. O Pacto é a resposta que a CNBB, junto à Igreja do Brasil, está dando como instituição para a superação das dificuldades impostas pela pandemia.

Dom Walmor fala também da importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e da necessidade de valorizá-lo e ampliá-lo. Para ele, se não houvesse o SUS, as consequências da pandemia seriam ainda mais devastadoras em nosso país. No caminho de fortalecimento de uma perspectiva de saúde pública frente ao desafio do novo coronavírus, ele desejou que o Dia da Pátria inspire mais integração e sinergia entre as diferentes instâncias governamentais, nos âmbitos federal, estadual e municipal para vencer a Covid-19.

Ele afirmou ainda ser necessário que as autoridades encontrem um caminho para manter a renda emergencial dedicada aos mais pobres até 2021 e para ajudar pequenos empreendedores e investir na agricultura familiar. “A prioridade deve ser a proteção dos mais vulneráveis”, disse.

“Há uma convocação bonita e interpelante neste 7 de Setembro, Dia da Pátria. Cada um de nós, brasileiros, precisamos enxergar as muitas riquezas que residem nas nossas diferenças. É fundamental reconhecer, acima de tudo, que cada pessoa é um semelhante,  um irmão, uma irmã. Quando se reconhece a dignidade da vida humana, que todos são filhos e filhas de Deus, torna-se mais forte a fidelidade a princípios éticos que garantem a convivialidade”, finaliza.


FONTE: Leia mais: CNBB 

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

MÊS DA BÍBLIA 2020: “O MAIOR DESAFIO É FAZER A PALAVRA DE DEUS CHEGAR AO CORAÇÃO”, Diz Dom Joel Portella Amado - Secretário Geral da CNBB

 


“O que isto quer dizer para você?”. Esta era a pergunta que o pai dirigia ao pequeno Joel Portella Amado, quando tinha 9 anos, após voltarem da banca de revista, onde comprava para o filho um fascículo da Bíblia e revistas infantis. Foi desta forma, que o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, teve o seu primeiro contato com as sagradas escrituras. Intimidade conquistada depois ao longo de sua trajetória e formação na Igreja.

Neste 1º de setembro, que marca o início do Mês da Bíblia 2020 na Igreja no Brasil, o secretário-geral da CNBB concedeu entrevista ao portal da CNBB. Na entrevista, dom Joel fala da necessidade de a Bíblia estar disponível, em diferentes formatos, para as pessoas. Contudo, o maior desafio para dom Joel é fazer a palavra de Deus chegar ao coração e à vida.

Dom Joel fala também do esforço que a CNBB está fazendo para que a palavra ocupe a centralidade na vida das comunidades eclesiais missionárias, como defende as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023).

“A Igreja no Brasil já deu alguns passos. Um deles é o Documento nº 108 da CNBB (Ministério e Celebração da Palavra). Outro passo importante é o tema central da 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que deveria ter ocorrido esse ano, mas, por causa da pandemia, foi transferida para 2021. Cujo tema, inspirado nas Diretrizes Gerais, é ‘o Pilar da Palavra’, compreendido em sentido amplo, ou seja, como uma verdadeira animação bíblica da vida e da pastoral”, disse.

Acompanhe, a seguir, a íntegra da entrevista.

a) Qual o esforço que a CNBB está fazendo para que a Palavra ganhe centralidade na vida das comunidades eclesiais missionárias?

A Palavra de Deus já possui centralidade na vida da Igreja. Ela está presente, por exemplo, na liturgia, nas reuniões de grupo, na iniciação à vida cristã e em muitas outras ocasiões. O atual momento pede centralidade maior, ou seja, que não nos contentemos com o que já vem sendo feito, mas que avancemos ainda mais. Esse avanço tem algumas direções bem específicas.

A primeira delas diz respeito a que cada pessoa tenha a Bíblia e, mais ainda, tenha contato com a Bíblia, alimentando-se da Palavra de Deus onde estiver. A Bíblia atualmente pode ser levada até mesmo num celular. Importa que as pessoas passem do celular para o coração e para a vida. Ajuda-nos muito a entender isso o relato de Atos 8,26-39, em que o apóstolo Felipe é enviado ao encontro de um homem que até tinha o texto bíblico nas mãos. Só que lhe faltava, como ele próprio diz a S. Felipe, que não entendia porque não tinha quem lhe explicasse. O relato diz que S. Felipe cumpriu essa missão: abriu a mente e o coração daquele homem.

Em segundo lugar, a Palavra de Deus precisa ser ainda mais o centro da vida das pequenas comunidades eclesiais missionárias. Essas comunidades costumam se reunir semanalmente para rezar e planejar atividades pastorais e de caridade. E é nesse conjunto de atividades que deve ser inserida a Palavra de Deus. A leitura do texto bíblico não pode ser opcional nem apenas um momento breve dentro da reunião do grupo. Precisa ser um dos momentos mais importantes. É preciso ler a Palavra de Deus e trazer para a vida. É preciso fazer isso em grupo e, com isso, aprender a fazer individualmente.

Para tanto, a Igreja no Brasil já deu alguns passos. Um deles é o Documento nº 108 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Ministério e Celebração da Palavra). Outro passo importante é o tema central da 58ª Assembleia Geral da CNBB, que deveria ter ocorrido esse ano, mas, por causa da pandemia, foi transferida para 2021. Cujo tema, inspirado nas Diretrizes Gerais, é “o Pilar da Palavra”, compreendido em sentido amplo, ou seja, como uma verdadeira animação bíblica da vida e da pastoral.

b) Como foi o teu primeiro contato com a Palavra de Deus?

Foi em família com os meus pais. Primeiro foi meu pai. Ele gostava muito de ler e sempre me estimulou a ler. Nos domingos, íamos ao jornaleiro e, além da revista infantil, meu pai comprava para mim um fascículo da bíblia. Naquela época, era comum comprar fascículos a cada semana e ir montando os livros. Ao chegar em casa, meu pai lia comigo um trecho e me pedia para explicar.

Ainda hoje, passado tanto tempo, eu me recordo da pergunta que ele sempre me fazia: o que isso quer dizer para você? Eu me recordo quando li o relato da criação do mundo, com Adão e Eva. Quando meu pai me perguntou o que eu tinha entendido, eu apenas repeti o texto e ele disse, lembro-me bem, “por hoje está bom, mas precisa melhorar”. Eu devia ter uns nove anos. Com a morte de meu pai, minha mãe continuou com o mesmo hábito.

Depois, no grupo de jovens, tínhamos verdadeira sede de conhecer a Bíblia, entender os textos. Também no seminário, tínhamos semanalmente, com o diretor espiritual, o que hoje chamaríamos de leitura orante da bíblia. Foram momentos muito importantes para mim.

c) Qual o grande recado esse ano que quer dar o Mês da Bíblia com o estudo e reflexão do livro de Deuteronômio?

O Deuteronômio é um livro muito rico. Tenho, porém, a impressão de que, como livro, não é muito conhecido. Conhecemos trechos, importantes, sem dúvida, mas trechos. Para mim, o primeiro desafio será, portanto, conhecer a grande proposta do livro que hoje temos em mãos.

Este livro é fruto de uma grande reforma religiosa, num tempo de mudanças, tempo que pode ser comparado ao nosso, respeitadas, é claro, as devidas proporções. Na história desse livro, tem o fato de se ter encontrado, durante a restauração do templo, um rolo da lei, da Torah. Creio que esse fato seja importante por nos desafiar a reencontrar a Palavra de Deus num tempo tão confuso como o nosso e, no contato com ela, reorganizar a vida pessoal e social.

Em segundo lugar, o Deuteronômio é um convite a abrir os ouvidos e o coração (Escuta, ó Israel) e perceber o quanto Deus fez em favor do seu povo. Com esse reconhecimento, a desesperança por causa das dificuldades perde a sua força e a fidelidade a Deus, aos mandamentos da lei de Deus, assume o primeiro lugar nas preocupações. É, pois, um convite à fidelidade que brota do reconhecimento de que Deus nunca nos abandona. Essa é uma mensagem que precisa ser dita e acolhida.

FONTE: CNBB

Oração pela Pátria brasileira em tempos de pandemia