terça-feira, 15 de dezembro de 2015

PORTA SANTA - JUBILEU DA MISERICÓRIDA - DIOCESE DE ITUIUTABA

PAPA FRANCISCO

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Quarta-feira, 18 de Novembro de 2015
 

Estimados irmãos e irmãs, bom dia!
 
    Com esta reflexão chegamos ao limiar do Jubileu, é iminente. À nossa frente está a porta, mas não só a porta santa, a outra: a grande porta da Misericórdia de Deus — e é uma porta bonita! — que recebe o nosso arrependimento oferecendo a graça do seu perdão. A porta é generosamente aberta, e devemos ter um pouco de coragem para cruzar o limiar. Cada um de nós tem dentro de si situações que pesam. Todos somos pecadores! Aproveitemos este momento que chega e cruzemos o limitar desta misericórdia de Deus, que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de nos esperar! Observa-nos, está sempre ao nosso lado. Coragem! Entremos por esta  porta!
    Do Sínodo dos Bispos, que celebramos no passado mês de Outubro, todas as famílias e a Igreja inteira receberam um grande encorajamento a encontrar-se no limiar desta porta aberta. A Igreja foi animada a abrir as suas portas, para sair com o Senhor ao encontro dos filhos e das filhas a caminho, às vezes incertos, por vezes confusos, nestes tempos difíceis. As famílias cristãs, em particular, foram encorajadas a abrir a porta ao Senhor que espera entrar, trazendo a sua bênção e a sua amizade. E se a porta da misericórdia de Deus está sempre aberta, também as portas das nossas igrejas, das nossas comunidades, das nossas paróquias, das nossas instituições e das nossas dioceses devem estar abertas, a fim de que todos possamos sair para levar esta misericórdia de Deus. O Jubileu significa a grande porta da misericórdia de Deus, mas também as pequenas portas das nossas igrejas, abertas para permitir que o Senhor entre — ou muitas vezes que o Senhor saia — prisioneiro das nossas estruturas, do nosso egoísmo e de tantas situações.
    O Senhor nunca força a porta: até Ele pede autorização para entrar. O Livro do Apocalipse diz: «Estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei na sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo» (3, 20). Mas imaginemos o Senhor que bate à porta do nosso coração! E na última grande visão deste Livro do Apocalipse, assim se profetiza sobre a Cidade de Deus: «As suas portas não se fecharão de dia», o que significa para sempre, porque «já não haverá noite» (21, 25). No mundo ainda há lugares onde não se fecham as portas à chave. Mas existem muitos onde as portas blindadas se tornaram normais. Não devemos render-nos à ideia de ter que aplicar este sistema à nossa vida inteira, à vida da família, da cidade, da sociedade. E muito menos à vida da Igreja. Seria terrível! Uma Igreja inóspita, assim como uma família fechada em si mesma, mortifica o Evangelho e torna o mundo árido. Não às portas blindadas na Igreja, não! Tudo aberto!
A gestão simbólica das «portas» — dos umbrais, das passagens, das fronteiras — tornou-se crucial. Sem dúvida, a porta deve preservar, mas não rejeitar. A porta não deve ser forçada, ao contrário, é preciso pedir autorização, porque a hospitalidade resplandece na liberdade do acolhimento e ofusca-se na prepotência da invasão. A porta abre-se frequentemente, para ver se fora há alguém que aguarda e talvez não tenha a coragem nem sequer a força para bater. Quantas pessoas perderam a confiança, não têm a coragem de bater à porta do nosso coração cristão, à porta das nossas igrejas... E estão ali, sem coragem, porque os privamos da confiança: por favor, que isto nunca se verifique! A porta diz muito da casa, e também da Igreja. A gestão da porta requer um discernimento atento e, ao mesmo tempo, deve inspirar grande confiança. Gostaria de dedicar uma palavra de gratidão a todos os guardiões das portas: dos nossos condomínios, das instituições cívicas, das próprias igrejas. Muitas vezes a prudência e a gentileza da portaria são capazes de conferir uma imagem de humanidade e de hospitalidade à casa inteira, já a partir da entrada. É preciso aprender destes homens e mulheres, que são guardiões dos lugares de encontro e de acolhimento da cidade do homem! Muito obrigado a todos vós, guardiões de tantas portas, quer sejam portas de habitações, quer de igrejas! Mas sempre com um sorriso, sempre mostrando a hospitalidade desta casa, dessa igreja, e assim as pessoas sentem-se felizes e bem-vindas naquele lugar.
    Na verdade, sabemos que nós mesmos somos os guardiões e os servos da Porta de Deus, mas como se chama a Porta de Deus? Jesus! Ele ilumina-nos em todas as portas da vida, inclusive nas portas do nosso nascimento e da nossa morte. Ele mesmo afirmou: «Eu sou a porta: se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá, e encontrará pastagem» (Jo 10, 9). Jesus é a porta que nos faz entrar e sair, porque o redil de Deus é um abrigo, não uma prisão! A casa de Deus é um abrigo, não uma prisão, e a porta chama-se Jesus! E se a porta estiver fechada digamos: «Senhor, abre a porta!». Jesus é a porta e faz-nos entrar e sair. São os ladrões aqueles que procuram evitar a porta: é curioso, os ladrões procuram sempre entrar por outro lado, pela janela, pelo telhado, mas evitam a porta, porque têm más intenções e entram sorrateiramente no aprisco para enganar as ovelhas, para se aproveitar delas. Devemos passar pela porta e ouvir a voz de Jesus: se ouvirmos o tom da sua voz, estaremos seguros, seremos salvos. Podemos entrar sem medo e sair sem perigo. Neste bonito discurso de Jesus, fala-se também do guardião, que tem a tarefa de abrir ao bom Pastor (cf. Jo 10, 2). Quando o guardião ouve a voz do Pastor, então abre e faz entrar as ovelhas que o Pastor traz consigo, todas, inclusive aquelas que se perderam nos bosques, e que o bom Pastor foi resgatar. As ovelhas não são escolhidas pelo guardião, nem pelo secretário paroquial, nem sequer pela secretária da paróquia; as ovelhas são todas convidadas, escolhidas pelo bom Pastor. O guardião — também ele — obedece à voz do Pastor. Assim, poderíamos dizer que devemos ser como aquele guardião. A Igreja é a porteira da casa do Senhor, não a dona da casa do Senhor!
    A Sagrada Família de Nazaré sabe bem o que significa uma porta aberta ou fechada, para quem espera um filho, para quantos não têm abrigo, para quem deve fugir do perigo! As famílias cristãs façam da sua soleira de casa um pequeno grande sinal da Porta da misericórdia e da hospitalidade de Deus. É precisamente assim que a Igreja deverá ser reconhecida em todos os recantos da terra: como a sentinela de um Deus que bate à porta, como o acolhimento de um Deus que não nos fecha a porta na cara, com a desculpa de que não somos de casa. Aproximemo-nos do Jubileu com este espírito: haverá a porta santa, mas também a porta da grande misericórdia de Deus! Haja também a porta do nosso coração, para recebermos todos o perdão de Deus e, por nossa vez, darmos o nosso perdão, recebendo todos aqueles que batem à nossa porta.

 

sábado, 12 de dezembro de 2015

DECRETO Nº 19 DO ANO DA MISERICÓRDIA



Aos que este DECRETO virem Saudação Paz e Bênção no Senhor.

DECRETO Nº 19
DO ANO DA MISERICÓRDIA

Aos irmãos e irmãs da
Diocese de Ituiutaba.

Um fecundo Ano da Misericórdia!

O Papa Francisco, sensível aos pequenos e grandes atos de violência por todo lado, verdadeira insensibilidade pelo valor da pessoa humana, convoca o mundo para um processo de conversão, publicando a Bula “Misericordiae Vultus”. Convoca-nos para celebrar um Ano Santo da Misericórdia.
O início do Ano se dá com a abertura da Porta Santa pelo Santo Padre, nesse dia 08 de dezembro de 2015, na solenidade da Imaculada Conceição, data que coincide com o cinquentenário do Concílio Vaticano II. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016, na Festa de Cristo Rei do Universo.
Conforme a Bula, na Diocese de Ituiutaba, faremos a abertura da Porta Santa nos locais oficiais de peregrinação: CATEDRAL SÃO JOSÉ de Ituiutaba e SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA de Iturama, no dia 13 de dezembro de 2015
A partir do dia 13 de dezembro, as duas Igrejas citadas acima ficam oficialmente instituídas Santuários Diocesanos do Ano Santo da Misericórdia. Para uma delas, conforme a escolha, cada paróquia, no tempo certo determinado em cada Comunidade, poderá fazer sua caminhada para lucrar as indulgências previstas. Vamos todos aproveitar desse rico momento da graça de Deus.
Para isto, os fieis são chamados para peregrinar, de um ponto determinado, para a Porta Santa, com sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. Supõe participação no Sacramento da Reconciliação, da Eucaristia e reflexão sobre a misericórdia, Profissão de Fé e oração pelas intenções do Papa. 
Dado e passado em nossa Cúria Diocesana de Ituiutaba, na data de 08 de dezembro de 2015.

Pe. Júlio Cesar Oliveira (Pe. Axé)

Administrador Diocesano de Ituiutaba


Pe. Wender José da Silva

Chanceler da Cúria

sábado, 5 de dezembro de 2015

ABERTURA DA PORTA SANTA - Jubileu da Misericórdia



Caro padre,
“Saudações em Cristo!”

Quero comunicar à V. Revma. que, em Reunião do Colégio dos Consultores realizado nesse dia 02/12/15 foi eleito o Administrador Diocesano: Pe. Júlio Cesar Oliveira (Pe. Axé) - que se confia a caridade de suas orações e ao espírito de unidade em nossa caminhada diocesana até a chegada do nosso novo Bispo.

Na oportunidade quero lembrar que conforme a determinação da Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia - Misericordiae Vultus –  realizaremos no próximo dia 13 de dezembro a sua abertura a nível diocesano:

Para o Regional de Ituiutaba a abertura da Porta Santa será às 10h na Catedral São José.

Para o Regional de Iturama a abertura da Porta Santa será às 19h no Santuário Nossa Senhora de Fátima.

Queremos contar com a alegria da sua presença e da representação da sua Comunidade para juntos celebrarmos a maravilha da Misericórdia do Senhor em nossas vidas.

Com meu abraço fraterno.



Pe. Júlio Cesar Oliveira (Pe. Axé)
Administrador Diocesano

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Pe. Axé - eleito Administrador Diocesano de Ituiutaba

Padre Júlio Cesar Oliveira (Pe. Axé), pároco da Catedral São José, na cidade de Ituiutaba, foi eleito pelo Colégio de Consultores, Administrador Diocesano da Diocese de Ituiutaba. Ele anima e prepara o povo para a chegada do sucessor de Dom Francisco Carlos da Silva que foi transferido pelo Papa Francisco para a Diocese de Lins-SP.