domingo, 27 de agosto de 2023

CONCENTRAÇÃO DIOCESANA DE CATEQUISTAS


Com coração cheio de alegria nossa diocese vivenciou no dia 27/08/23, dia em que a Igreja no Brasil celebrou o dia dos catequistas, a Concentração Diocesana de Catequistas. Para esse evento os catequistas se reuniram na Paróquia São Francisco de Assis em Ituiutaba. Iniciamos nosso dia, em torno da mesa do Altar e da Palavra, para diante de Jesus na Eucaristia entregarmos todo nosso dia. Ao longo do encontro, contamos com a assessoria da Ana Angélica, pedagoga, pastoralista para a Catequese na Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança na Arquidiocese de Belo Horizonte, membro do secretariado Arquidiocesano Bíblico-Catequético e da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste 2. Ela, melhor do que ninguém, tratou sobre o tema: Metodologia na Catequese. Primeiramente, criando as bases sobre a identidade do catequista, quais suas finalidades, ações e tarefas. Depois adentrando no tema propriamente dito. Por fim, finalizou lançando luzes para a prática catequética juntamente com as famílias, realidade tão difícil que enfrentamos hoje. Aproveitamos o ensejo, para agradecer todos os envolvidos: nosso bispo Dom Irineu, a Comissão Diocesana de Catequese (CODICA), os Catequistas da Paróquia São Francisco de Assis (bem como seu Pároco Pe. Bruno Lucas pela disponibilidade e acolhida), o Cursilho (que carinhosamente assumiu a cozinha), os coordenadores paroquiais, bem como todos os catequistas que se fizeram presentes. Deus abençoe e os faça frutificar cada vez mais. Fraterno abraço.

Pe. Bruno Brentan Dezanetti

Assessor da Pastoral Catequética Diocesana













quinta-feira, 10 de agosto de 2023

ADPF 442: COMISSÃO PARA A VIDA E A FAMÍLIA PEDE À IGREJA NO BRASIL UMA PRECE EM FAVOR DA VIDA


 A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

 A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

“Em fidelidade ao Evangelho, cabe-nos defender a vida humana, opondo-se a toda discriminação e preconceito, em especial dos mais fortes sobre os  mais fracos, dos maiores sobre os menores, dos grandes sobre os pequenos. Não o fazer é associar-se à cultura de morte, que tudo relativiza e mercantiliza, inclusive a vida humana inocente. Somos do Evangelho da vida e da vida em abundância, desde a concepção até à morte natural”, escreveram os bispos.

Além do pedido de oração, a solicitação é que “cada Diocese – se possível paróquia – tenha a sua Comissão de Serviço à Vida, para que lá onde a vida humana, em qualquer fase do seu desenvolvimento, desde a concepção até a velhice, estiver ameaçada ou aviltada, possamos articuladamente promovê-la, defendê-la e cuidá-la”.

Sobre a ADPF 442

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em 8 de março de 2017 com o objetivo que permitir a interrupção induzida e voluntária de uma gestação nas primeiras doze semanas, o que corresponde aos três primeiros meses. A contextualização a respeito do processo que tramita na Suprema Corte foi oferecida pela Comissão Vida e Família da CNBB em um documento enviado aos bispos junto com a carta. Confira aqui.

A alegação na ADPF 442 é que a criminalização do aborto nesses casos “fere o planejamento familiar e não garante às mulheres autonomia do direito de interromper a gestação sem necessidade de permissão do Estado”. A ação também quer garantir aos profissionais de saúde o “direito” de realizar o procedimento.

A Comissão Vida e Família da CNBB alerta também que a tese das 12 semanas pode ser mudada no futuro, com uma demanda para “permitir abortamento abrangendo outros momentos cronológicos do desenvolvimento de uma vida humana, como se deu diversas outras nações que iniciaram pela permissão até 12 semanas e romperam depois este marco”.

O texto recorda dois projetos de lei apresentados ao Congresso na década de 1990 que visavam a legalização do aborto e que foram rejeitados pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

“Por este motivo, colocou-se ao STF a função de legislador, que, diga-se de passagem, não lhe pertence, indo ao encontro do ativismo judicial prejudicial à relação entre os Poderes Legislativo e Judiciário, pois na Câmara dos Deputados e no Senado essa pauta nunca teve sucesso, o que revela que os legítimos representantes do povo não concordam com este descalabro”.

A contextualização também considera que a descriminalização do aborto até a 12ª semana “seria uma abertura para o avanço da pauta abortista e de uma escalada de morte”.

 

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

SAIBA COMO CONTRIBUIR NA ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA A PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NA IGREJA CATÓLICA


Os números de abusos e violações sexuais contra crianças e adolescentes são alarmantes em todo o mundo. De acordo com a organização Childhood Brasil, estima-se que a cada ano mais de 400 milhões de meninas e meninos no mundo sejam expostos à violência sexual.  Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 apontam que foram registrados mais de 40 mil casos de estupro em que a vítima tinha até 13 anos de idade, número que representa 61,4% dos crimes de estupro registrados no país em 2022. 

Diante desse cenário, a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores lançou uma consulta pública sobre uma proposta de atualização do Quadro de Diretrizes Universais (QDU), com o intuito de fortalecer os esforços de criação de um ambiente mais seguro em toda a Igreja. A iniciativa está em consonância com os apelos do Papa Francisco de que “este dever de cuidado e proteção recai sobre toda a Igreja” (Carta Apostólica, Motu Proprio, Come uma Madre Amorevole, 2016).  

Movimento da Igreja Católica e da sociedade civil 

De acordo com o Padre Andrew Small, Secretário da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, a Comissão acredita que todos têm um papel a desempenhar para garantir que Igreja seja um lugar seguro para crianças e adultos. “Cada país e contexto têm as suas próprias características culturais, linguísticas e outras características individuais, o que significa que a presença da Igreja nesse país tem de refletir a cultura local para que o seu ministério de proteção seja verdadeiramente eficaz e significativo”, explica. Ele salienta que os bispos e outros líderes da Igreja já receberam diretamente os princípios orientadores e darão a sua opinião. Agora, a Comissão abre a consulta a todos. “Não é necessário ser um especialista; a Comissão quer ouvir todas as opiniões”, afirma. 

Monsenhor Luis Manuel Ali Herrera, membro da Pontifícia Comissão para Proteção de Menores e Secretário Geral da Conferência dos Bispos Católicos da Colômbia, reitera que essa pesquisa não deve ficar restrita somente ao âmbito eclesial, mas deve contar com a participação de toda a sociedade civil. “O intuito é poder produzir um documento participativo, que leve em conta condições culturais regionais, com normas aplicadas e adaptadas localmente”, explica. Ele convida a todos os religiosos, religiosas, leigos, leigas e profissionais ligados a defesa de direitos das crianças e adolescentes a contribuírem e celebra o movimento da Igreja da América Latina e o Caribe em prol da prevenção de abusos, especialmente no âmbito eclesial. 

Eliane De Carli, coordenadora do Núcleo Lux Mundi na Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também comemora esse movimento. “A Igreja da América Latina e Caribe está articulada para que pessoas que integram o ambiente eclesial e as que, na sociedade civil, trabalham com prevenção de violências contra crianças e adolescentes, participem dessa consulta pública”, diz. Para Eliane, essa é uma iniciativa para “uma cultura do cuidado, da proteção, da prevenção e da transparência”. 

Como contribuir na prática 


Para registrar suas sugestões, recomenda-se a leitura do Quadro de Diretrizes Universais (QDU), aprovado pela Comissão Pontifícia durante sua recente Assembleia Plenária (aqui). As Diretrizes apresentam princípios que têm como base a análise do trabalho realizado em toda a Igreja e na sociedade civil durante a última década, projetados para sustentar as políticas de proteção em cada igreja local.  

Em seguida, acesse a consulta pública (aqui) e faça seus comentários, levando em consideração a sua realidade. Após responder a pesquisa, compartilhe a iniciativa para que mais pessoas possam dar a sua contribuição. Com o intuito de facilitar o processo, a pesquisa está disponível em quatro idiomas. 

Fazendo a diferença

As respostas serão analisadas, agrupadas e incorporadas em uma versão final das Diretrizes, para avaliação e aprovação da Comissão no final de 2023. Em seguida, será distribuído definitivamente a todas as igrejas locais em todo o mundo, solicitando que atualizem suas diretrizes de proteção atuais e as submetam à análise da Comissão. 

A Pontifícia Comissão ajudará as partes da Igreja que não dispõem de recursos financeiros ou humanos para garantir a implementação prática dessas Diretrizes. Com a ajuda das agências doadoras da Igreja, a Comissão estabeleceu um programa de capacitação para garantir que as Diretrizes de Proteção sejam desenvolvidas e implementadas. Esse programa é chamado de “Memorare”, em referência à oração feita à Mãe Santíssima para que “ninguém fique desamparado”. 

Fonte: CNBB