quarta-feira, 27 de março de 2013

DE PEDRO A BENTO XVI


Ao ler o Novo Testamento, vemos que São Pedro teve sempre uma liderança sobre os companheiros. Quando os evangelistas citam os nomes dos Apóstolos, ele vem em primeiro lugar (cf. Mt 10, 2; Mc 3, 16; Lc 6, 14; At 1, 13). São Mateus diz do propósito: ‘‘ Eis os nomes dos doze Apóstolos: primeiro Simão, chamado Pedro...’’
No Evangelho escrito por São João, vemos que Jesus tinha em sua mente o nome de Pedro, como alguém que estava em seus projetos divinos para uma função especial, já antes de Pedro conhecer Jesus. Isto aparece no primeiro encontro que os dois tiveram. ‘‘Fitando nele o olhar Jesus lhe disse: Tu és Simão, o filho de João, más irás chamar-te Cefas, que significa Pedro’’ (Jo 1, 42b).
Mais tarde, Jesus disse abertamente a Pedro, diante dos outros Apóstolos: ‘‘Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder do Malígno não dominará sobre ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus. Todo o que ligares na terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus’’ (Mt 16, 18-19).
Aqui Jesus promete fazer de Pedro a pedra ‘‘base’’ de sua Igreja e também fala que lhe vai dar as ‘‘chaves’’ do Reino dos Céus, Isto é, o poder de governar a Igreja. E depois, estando para subir ao céu, Jesus entregou a Pedro a chefia de sua Igreja, ordenando que ele fosse o pastor de seus ‘‘cordeiros’’ e de suas ‘‘ovelhas’’. Esta expressão (cordeiros e ovelhas) significa a totalidade do rebanho (cf. Jo 21, 15-17).
Em outra passagem, Jesus deu a Pedro, expressamente, uma responsabilidade sobre os outros apóstolos. O Senhor lhe disse: ‘‘confirma os teus irmãos!’’ (cf. Lc 22, 31-32). trata-se de confirmar na fé, sendo para todos um sinal de unidade, em nome de Jesus Cristo.
E, lendo o Livro dos Atos, vemos que São pedro exerceu sempre este ‘‘serviço’’ de governar a Igreja e foi bem aceito por todos. Veja, por exemplo, a escolha de Matias (At 1, 15s), o Concílio de Jerusalém (At capítulo 15 todo) e outras passagens.
Assim de Pedro a Bento XVI, 265 servidor conduziram a Igreja de Cristo e como por eles a Igreja sempre rezou, reza agora por aquele que virá.
‘‘Bendito o que vem em nome do Senhor’’

Dom Francisco Carlos da Silva
Bispo Diocesano

sábado, 23 de março de 2013

Histórico encontro entre Papa Francisco e Bento XVI: "Somos irmãos"


Castel Gandolfo (RV) - O Papa Francisco encontrou-se neste sábado, 23, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa emérito, Bento XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia Francisco se dirigiu de helicóptero à pequena cidade para o encontro com o Papa emérito onde almoçaram juntos num fato sem precedentes na história da Igreja.

Após um voo de 20 minutos o Papa Francisco aterrissou no heliporto das Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo, acolhido pelo Papa emérito Bento XVI. Presentes também o Bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro e Saverio Petrillo, Diretor das Vilas Pontifícias e Dom Georg Gänswein. Papa Francisco e Bento XVI utilizaram o mesmo automóvel para chegar até a Residência Pontifícia.

Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, o helicóptero papal aterrissou às 12h15, hora de Roma. O Santo Padre estava acompanhado pelo Substituto da Secretaria de Estado, Dom Becciu, por Mons. Sapienza e por Mons. Alfred Xuereb. 

Apenas o Papa tocou terra, Bento XVI se aproximou dele e houve um abraço belíssimo entre os dois, disse Pe. Lombardi. Na Residência Apostólica os dois protagonistas deste histórico encontro foram até o apartamento e imediatamente à capela para um momento de oração. 

Na capela, o Papa emérito ofereceu o lugar de honra a Papa Francisco, mas esse disse: “Somos irmãos”, e pediu que se ajoelhassem juntos no mesmo banco, contou Pe. Lombardi. Após um breve momento de oração, se dirigiram para a Biblioteca privada, e por volta das 12h30, teve início o encontro reservado que durou cerca de 45 minutos.

Padre Lombardi destacou ainda que o Papa emérito estava vestindo uma simples batina branca, sem faixa e sem capa; ao invés Papa Francisco usou uma batina branca com faixa e capa.
Presentes ainda no almoço os dois secretários, portanto, Dom Georg e Mons. Xuereb.

Padre Lombardi referiu também que Papa Francisco presenteou Bento XVI com um ícone de Nossa Senhora da Humildade. O Santo Padre explicou a Bento XVI que “esta Nossa Senhora é a da Humildade, e eu pensei no senhor e quis dar-lhe um presente pelos muitos exemplos de humildade que nos deu durante o seu Pontificado”, destacou Papa Francisco.

Desde o dia 28 de fevereiro, Bento XVI reside neste local, onde acompanhou a eleição do Cardeal Bergoglio como Sumo Pontífice, e aguarda o fim das reformas no mosteiro Mater Ecclesiae dentro do Vaticano.

Papa Francisco, nos seus discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o, seguidamente de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”.

Já na sua primeira aparição no balcão central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja”.

Após o almoço Papa Francisco retornou ao Vaticano. (SP)

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terça-feira, 19 de março de 2013

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


SANTA MISSA 
IMPOSIÇÃO DO PÁLIO
E ENTREGA DO ANEL DE PESCADOR
PARA O INÍCIO DO MINISTÉRIO PETRINO 
DO BISPO DE ROMA 
 
 Praça de São Pedro
Terça-feira, 19 de março de 2013
Solenidade de São José


Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Lema e emblema do Papa Francisco


O Papa Francisco decidiu conservar o seu emblema escolhido na consagração episcopal e caracterizado por uma linha de simplicidade. 
No emblema azul encontram-se os símbolos da dignidade pontifícia, os mesmos tomados pelo seu predecessor Bento XVI, ou seja, a mitra colocada entre as chaves decussadas de ouro e prata, ligadas por um cordão vermelho. No alto, vê-se o emblema da ordem de proveniência do Papa, a Companhia de Jesus: um sol radiante e resplandecente e no centro as letras IHS, em vermelho, monograma de Cristo. Sobre a letra H encontra-se a cruz e debaixo dela três pregos de cor preta.
Abaixo, encontra-se a estrela e a flor de nardo. A estrela, segundo a antiga tradição heráldica, simboliza a Virgem Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, enquanto a flor de nardo indica São José, padroeiro de toda a Igreja. Na iconográfica tradição hispânica, São José é representado segurando um ramo de nardo. Colocando em seu escudo essas imagens, o Papa quis manifestar sua devoção particular à Santíssima Virgem e São José.
O lema do Papa Francisco, "Miserando atque eligendo" (Olhou com misericórdia e escolheu) foi extraído das homilias de São Beda, o Venerável, sacerdote, que ao comentar o episódio do Evangelho sobre a vocação de Mateus, escreveu: "Vidit ergo lesus publicanum et quia miserando atque eligendo vidit, ait illi Sequere me" (Jesus viu um cobrador de impostos e como olhou para ele com sentimentos de amor o escolheu e lhe disse: Segue-me).
Esta homilia é uma homenagem à misericórdia de Deus e é reproduzida na Liturgia das Horas da festa de São Mateus. Ela tem um significado especial na vida e no itinerário espiritual do Papa. Na festa de São Mateus de 1953, o jovem Jorge Bergoglio experimentou aos 17 anos, de forma muito especial, a presença amorosa de Deus em sua vida. Após a confissão, ele sentiu tocar o coração e advertiu a descida da misericórdia de Deus, que com um olhar afetuoso, o chamou para a vida religiosa, sob o exemplo de Santo Inácio de Loyola.

Uma vez eleito bispo, Dom Bergoglio, recordando esse evento que marcou os início de sua consagração total a Deus em Sua Igreja, decidiu escolher como lema e programa de vida, a expressão de São Beda "Miserando atque eligendo", que colocou também no emblema pontifício.

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quinta-feira, 14 de março de 2013

Bênção Apostólica "Urbi et Orbi"


13 de março de 2013 


Bênção Apostólica "Urbi et Orbi"


    
Irmãos e irmãs, boa-noite!

    Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde.

    [Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai]

    E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela!

    E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim.

    […]

    Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade.

    [Bênção]

    Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira. Boa noite e bom descanso!

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