Acabamos de celebrar o mês vocacional e iniciamos o mês da Bíblia. Ela é luz para o nosso caminho de conversão. A Palestina é a terra onde Jesus nasceu, viveu e morreu. Aí se deram os acontecimentos narrados no Evangelho. Jesus aceitou fazer-se homem: ‘‘Eis que venho Pai, para fazer a tua vontade’’ (Sl 40, 7-9); depois, na sua agonia, quando disse: ‘‘Pai, não seja como Eu quero, mas como Tu queres’’ (Mt 26, 39); na cruz, quando disse: ‘‘Tudo está consumado’’ (Jo 19, 30); na Ressurreição, quando Cristo venceu a morte e nos restituiu a vida eterna. Jesus realizou sua missão na humildade. Há Igrejas modernas que não querem falar de Jesus crucificado, a cruz espanta. Nossa sociedade corre atrás de ‘‘prosperidade’’, busca riqueza, conforto, prazeres, vaidades, honras, destaque social. Algumas igrejas modernas parecem agências de felicidade. prometem riqueza, saúde, emprego, boa sorte e milagres por atacado. A Bíblia Sagrada afirma: ‘‘Buscai em primeiro lugar, o Reino de Deus e sua justiça e todas essas coisas serão dadas como acréscimo’’ (Mt 6, 33). Santo Agostinho diz: ‘‘No calvário há três homens, um que recebe, um que a perde’’. Os três estavam condenados à morte. Um ao lado do outro, um vendo o outro. Jesus, a fonte da vida, estava no meio deles e olhava para os dois com o mesmo amor. A salvação estava diante dos olhos. No entanto, a reação de cada um foi diferente. Um morreu como bam-aventurado, outro morreu como condenado. Tudo depende da maneira como acolhemos Jesus.
Dom Francisco Carlos da Silva
Bispo Diocesano
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